Você sabe onde está o Glúten?



       Que o glúten está presente no trigo, no centeio e na cevada já sabemos, né? E além destes?
      Fora os alimentos tradicionais já mencionados nos posts anteriores, como o pão francês, o macarrão, o bolo e a cerveja, existem outros alimentos que muitas vezes contém apenas traços da proteína, mas que para o celíaco acabam se tornando tão ou até mais perigosos que os outros, devido a negligência no consumo da população portadora da doença.
       Podemos citar entre os alimentos que contém glúten e não são comumente conhecidos como tal a aveia, o achocolatado em pó, molhos prontos como a mostarda, teriyaki e shoyo, maionese, caldos de carne, alguns enlatados e carnes processadas, algumas bebidas alcóolicas como Gim, Vodka, Wisky, sopas e temperos industrializados.
      Já se sabe que qualquer alimento inicialmente isento de glúten produzido em mesmo local onde circulam alimentos que de fato contenham a proteína, receberão traços dela e podem ser  prejudiciais a quem sofre com a intolerância. Chamamos isto de contaminação cruzada, mas será assunto para um outro post.
      E por incrível que pareça, além do alimento, o glúten também pode estar presente como excipiente nas cápsulas, comprimidos e suspensões orais de medicamentos. Esse fato pode interferir diretamente no tratamento da doença (dieta com restrição), quando o paciente tiver a necessidade de utilizar algum medicamento dentre as múltiplas categorias medicamentosas existentes no mercado farmacêutico. Deve-se constituir uma preocupação a leitura das bulas, uma vez que a farinha de trigo é um ingrediente que pode passar despercebido na composição de muitos remédios.

      Por essa razão, salientamos novamente a importância de APRENDER A LER OS RÓTULOS, seja qual for o produto a ser consumido. A precaução sempre será o melhor tratamento. 




POST By Vanessa Parmigiani, André Junior e Manoela Machado




Referências
Doença Celíaca: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento Nutricional


SAÚDE REV., Piracicaba, v. 12, n. 30, p. 53-63, jan.-abr. 2012




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