Epidemiologia da Doença Celíaca

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a condição celíaca atinge de 1 a 2% da população mundial. No Brasil, segundo a Federação das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra) ainda não há uma estatística definida. Sua epidemiologia pode ser comparada a um "iceberg" pois existem mais eventos não diagnosticados de forma correta, do que diagnósticos adequados. Isso acontece pela inespecificidade de alguns sintomas.

Os sintomas típicos da DC são: diarreia crônica, prisão de ventre, inchaço e dores abdominais, emagrecimento, falta de apetite, vômitos frequentes, comprometimento na absorção de nutrientes e anemia. 

Nos últimos anos, o número de casos da DC cresceu significativamente. O reconhecimento da variedade de manifestações clínicas e histológicas da doença, os marcadores serológicos altamente sensíveis e específicos, a identificação da susceptibilidade genética, permitiram desenhar o modelo de "iceberg" celíaco, em que a ocorrência de sintomas típicos representa apenas a parte visível.

A maioria dos celíacos apresenta a denominada doença celíaca silenciosa e, por esta razão de diagnóstico mais difícil. A DC pode ocorrer em qualquer idade, mas, nos adultos, com pico de incidência na quinta década. Especula-se que crianças com susceptibilidade para desenvolver a doença celíaca, poderão apenas sofrer desta doença tardiamente após a exposição a fatores desencadeantes.

A doença celíaca é autoimune, significa que o organismo, quando em contato com o glúten, produz anticorpos que atacam os próprios tecidos, podendo afetar diversos órgãos e desencadear manifestações extradigestivas.

No Brasil, estima-se que a cada 474 pessoas adultas uma seja  portadora da DC. É provável que o número seja maior, uma vez que a muitos casos não são diagnosticados.




Referências:

Site da Fenacelbra


Doença Celíaca- revisão de conceitos e novos desenvolvimentos






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